quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Plenária da MMM/RJ - Novembro

Olá companheiras, o ano está chegando ao fim e neste segundo semestre conseguimos reanimar nossas reuniões mensais e fizemos um lindíssimo 17 de outubro no Aterro do Flamengo, está chegando o dia da nossa 4ª e última plenária de 2010.

PLENÁRIA DA MARCHA - Dia 06 de novembro - de 10:00h às 18:30h
Local: ADE BRASIL (Av Marechal Floriano 199/ 14º, Centro, Rio de Janeiro)

Pauta com Horário:

- de 10h às 10h30min - Dinâmica de Apresentação
- 10h30min às 11h:15min - Bate-papo informal sobre o fechamento da Ação Internacional - com curta sobre o 17 de outubro do Rio de Janeiro
- 11h15min às11h30min - Momento Inicial do Estudo - temas: Paz e Desmilitarização e Violência Doméstica e Sexual
- 11h30min às 13hmin - Trabalho de Grupos com Texto
- 13h às 14h - Almoço - atenção o almoço será R$5,00, e está incluído o refresco.
- 14h às 14h:15min Dança Circular ou Ciranda
- 14h15min às 15h - Apresentação dos Grupos e debate em Plenária
- 15h às 15h15min - Dinâmica de Mobilização
- 15h15min às 16h30min - Divisão de tarefas para as ações já planejadas e outras que venhamos a planejar até o próximo espaço estadual (seminário e ou plenária)
- 16h30min às 17h - Debate de Estratégias para o 08 de março na terça de carnaval
- 17h às 18h30min - Curso de Salgadinhos de Festa Oferecido pela ADE.

Lembrem de levar contribuições para nossas Rifas!!!

Saudações Feministas a todas e nos vemos na plenária dia 06 de novembro!

Secretaria Estadual da Marcha Mundial das Mulheres

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Fotos da Ação Feminista no 17 de outubro - Rio de Janeiro









Manifestação na RD do Congo

É um vídeo da Reuters em inglês. Mas as imagens bastam para sentir o clima de mobilização da mulhereda.

Marcha Mundial das Mulheres encerra Ação Internacional na República Democrática do Congo


A 3ª Ação Internacional da Marcha Mundial das Mulheres foi encerrada em 17 de outubro, em Bukavu, na República Democrática do Congo. Segundo Sônia Coelho, que participou das atividades de encerramento da Ação representando a MMM Brasil, o ato final contou com a presença de mais de 20 mil pessoas.

As atividades começaram no dia 13 de outubro e contaram com a participação de mais de mil mulheres vindas de 42 países. Elas estiveram reunidas para discutir a situação das mulheres na região dos Grandes Lagos Africanos, e fizeram visitas em comunidades em que a violência contra a mulher é uma ameaça constante. “No dia 16 estivemos em Moenga, comunidade onde diversas mulheres foram estupradas. Foi chocante”, relatou Sônia.

O encerramento da 3ª Ação Internacional da MMM procurou enfatizar um dos quatro campos de ação que nortearam as mobilizações: paz e desmilitarização. Ações realizadas em diversas partes do mundo, inclusive no Brasil, tiveram como objetivo demonstrar solidariedade às mulheres que vivem em regiões de conflito armado, explicitando que o impacto dessa situação na vida das mulheres é diferente e muito mais aprofundado.

Segundo Sônia, a presença militar na República Democrática do Congo é intensa, e o clima local de muita tensão. Ainda assim, a companheira contou que Bukavu permaneceu ao longo dos quatro dias enfeitada com faixas da Marcha Mundial das Mulheres por todos os cantos.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Ação Feminista no 17 de outubro no Rio de Janeiro


No dia 17 de outubro, data de encerramento da 3ª Ação Intenacional da Marcha Mundial das Mulheres, as mulheres da Marcha do Rio de Janeiro, realizarão uma Ação Feminista, com caminhada, panfletagem e oficina.
O local escolhido foi o Aterro do Flamengo, nos encontraremos a partir das 10 horas, no gramado, próximo à orla, na direção do Bar Belmonte (que fica na Praia do Flamengo, nº 300).
Quem puder leve recortes com imagens de jornais e revistas, para a nossa oficina. E também material para a bateria (latas, e outros materiais para confeccionar "tamborins", tambores e chocalhos).
Não esquecer também algo para o nosso lanche coletivo.

Até domingo!

O Blog voltou de cara nova


Gente, depois de um bom tempo sem postagens, estamos reativando nosso blog.
Também mudamos a cara do Blog, esperamos que gostem!
Esse é um espaço para divulgar nossas ações, documentos e notícias.
Vamos todas participar, comentando as postagens e dando dicas.

sábado, 16 de janeiro de 2010

Nota Publica de apoio ao III Plano Nacional de Direitos Humanos


A Frente Nacional pelo fim da Criminalização das Mulheres e pela Legalização do Aborto vem a publico manifestar o seu apoio ao 3º Plano Nacional de Direitos Humanos.

Na luta pela efetivação da democracia, dos direitos humanos e da construção de um país em que não se tolera mais as desigualdades o III PNDH cumpre um papel fundamental no sentido de nortear as Políticas Públicas. E sem dúvida representa avanços aos dois planos anteriores, no que tange a democratização do processo de construção do mesmo e nas próprias resoluções tomadas.

O Plano não se furta a tocar em questões essenciais para a construção de uma sociedade com justiça, igualdade e soberania ao recomendar: a descriminalização e a legalização do aborto, o apoio a uma legislação que garante igualdade jurídica para lésbicas, gays, travestis e outros, como a lei que reconhece a união civil entre pessoas do mesmo sexo, recomenda que se assegure um marco jurídico na questão dos conflitos agrários e, por fim, recomenda a instituição de uma comissão para investigar os crimes de tortura perpetrados pelo exército durante a ditadura militar.

A apuração e o esclarecimento público da tortura praticada contra homens e mulheres que lutaram contra a ditadura militar são fundamentais para garantir o direito à memória e à verdade histórica. Por isso, apoiamos a iniciativa do 3ª PNDH de, finalmente, instituir a comissão de verdade e apurar estes crimes, assim como foi feito na Argentina e Chile, por exemplo. A resistência dos militares sobre este assunto se soma com outras ações que faz em conjunto com o poder econômico, pretendendo manter-se no controle do país, impedindo a real democratização da sociedade brasileira.

No tema do aborto, entendemos que esta será uma grande oportunidade de realizarmos um debate honesto capaz de acumular contribuições que apontem para superação do arcaísmo e patriarcalismo que rege as idéias sobre o tema. É urgente que a legislação que criminaliza a prática do aborto e viola os direitos reprodutivos seja revista e alterada. E a hipocrisia com que se trata o tema seja definitivamente enterrada.

No Brasil, são realizados a cada ano aproximadamente 1 milhão de abortos de forma clandestina, colocando em risco a saúde e a vida das mulheres pobres, especialmente as mulheres negras.
A frente nacional pelo fim da criminalização das mulheres e pela legalização do aborto em sua declaração nacional de dezembro 2009 já chamava atenção: “Recrudesce no Brasil um processo de criminalização dos movimentos sociais, de organizações e militantes. Tal criminalização tem como objetivo bloquear o avanço das lutas por direitos e transformação social.”
No caso da luta das mulheres não é diferente.

Forças patriarcais tradicionais - constituídas pelas oligarquias, a ultra-direita fascista e setores fundamentalistas das igrejas cristãs - nos últimos anos tem sido protagonistas de um processo de perseguição e criminalização da luta das mulheres por autonomia e autodeterminação reprodutiva.

Numa perversa aliança entre neoliberais e conservadores, vivemos uma conjuntura de cerceamento do direito ao debate democrático sobre a problemática do aborto, ao mesmo tempo em que cresce no Estado o poder e influência destas forças, que ocupam o parlamento, os espaços de controle social e avançam no controle da gestão da rede pública de educação e de saúde.
Hoje, no Brasil, parte dos algozes da inquisição com suas vestes e capuzes tem uma nova face: o paletó, o jaleco branco, a toga, que no legislativo, nos tribunais, serviços de saúde, delegacias se arvoram a prender, julgar, punir e condenar as mulheres que, em situação limites de sua vida, optaram pela prática do aborto como último recurso diante de uma gravidez indesejada. Neste sentido o III PNDH será um importante instrumento de luta.

Nós integrantes da Frente Nacional pelo Fim da Criminalização das Mulheres e pela Legalização do Aborto reafirmamos:
• Nosso compromisso com a defesa radical das mulheres e movimentos sociais engajados nas lutas sociais; e nosso compromisso com a construção de um Brasil justo e democrático apontado no 3º PNDH.
• Nosso apoio ao Ministro Paulo Vannuchi em sua iniciativa de romper o silêncio para apurar os crimes de tortura cometidos durante a ditadura e sua decisão de não comparar lutadoras(os) da resistência aos torturadores.
• Nosso apoio a toda iniciativa que faça avançar o direito a terra e a reforma agrária.
• Nosso apoio a construção de uma sociedade sem preconceitos e com direitos para as lésbicas gays, travestis e outros.
• Nosso apoio a todas as iniciativas para a democratização dos meios de comunicação
E convocamos todas as mulheres e suas organizações a mobilizarem sua inquietude, rebeldia e indignação na luta feminista pela defesa do direito das mulheres de tomarem decisões sobre suas vidas de forma soberana.
Exigimos dos poderes da República que mantenha o III PNDH em sua integralidade, a observância dos Tratados Internacionais, dos quais o Brasil é signatário, e a observância das resoluções das Conferências Nacionais de Políticas para Mulheres que colocam a legalização do aborto como um direito a ser assegurado para as mulheres.

Pela autonomia e cidadania de todas as mulheres!
Pelo fim da criminalização das mulheres!
Pela legalização do aborto!

Frente Nacional pelo Fim da Criminalização das Mulheres e pela Legalização do Aborto

Novas noticias do Haiti

Mensagem do Secretariado Internacional da MMM :

"Estimadas compañeras de la MMM,

Hemos recibido una mensaje de Carole, ella está bien pero nos contó la triste noticia que sigue: “Sé que ustedes todos están inquietos, con razón, con la hecatombe de Porto Príncipe y algunas ciudades del sur. Estamos fortemente abalados. Muchos de nuestros compañeras y compañeros fueron victimas o están muertos: Magalie MARCELIN/ KAY FANM, Anne Marie Coriolan fundadora de la SOFA, Miriam MERLET está hace tres días en los destrozos de su casa y tenemos poca información como para confirmar su fallecimiento.”

Además, Camille Chalmers, del PAPDA y Jubileo Sur, habló con Marie Frantz Joachin y ella está bien. Seguimos intentando hablar con las otras compañeras de la MMM, apenas tengamos más noticias, enviaremos prontamente a todas ustedes. En solidaridad,

Secretariado Internacional de la MMM"

Noticias de militantes da Marcha no Haiti

Mensagem da MMM do dia 14 de janeiro:


É com muito pesar que escrevemos a todas hoje, dois dias depois do terremoto catastrófico no Haiti. Estamos muito consternadas e ainda mais tristes com as imagens e notícias que recebemos nas últimas 48 horas, além disso, estamos muito preocupadas pelas nossas companheiras da MMM neste país.

Temos tentado entrar em contato com as companheiras da Coordenação Nacional e dos grupos participantes da MMM no Haiti, mas até o momento presente, não conseguimos falar com nenhuma delas. Chegou a nós a trágica notícia de que faleceram no terremoto nossas companheiras Magalie Marcellin do Kayfanm e Myriam Merlet, militante feminista e atual encarregada do Ministério das Mulheres. Que seus familiares e amigos recebam nossos pensamentos e solidariedade.

Uma boa notícia é que Camille Chalmers, do PAPDA e Jubileu Sul, amigo próximo da MMM e de nossos movimentos sociais aliados, sobreviveu junto com sua companheira e seus filhos, mesmo que sua sogra tenha falecido e sua casa tenha sido destruída.

Estamos avaliando a melhor maneira para ajudar, como mulheres preocupadas em todo o mundo. O que sabemos é que nossa solidariedade é muito necessária, e que também vai ser indispensável a médio e longo prazo. Por favor, pensem em como começar a mobilizar dinheiro e outros recursos em seus países, lembrando que os demais recursos – comida, água, roupas, etc – só devem ser coletadas se vocês sabem um meio de fazê-los chegar ao Haiti. Por favor, nos mantenham informadas de qualquer iniciativa de solidariedade que vocês façam parte em seus países.

Assim que tivermos mais informações a respeito de nossas companheiras do Haiti e como poderemos oferecer nossa ajuda aos que sobreviveram, enviaremos a todas.

Em solidariedade feminista com nossas companheiras e companheiros do Haiti,

Marcha Mundial das Mulheres